terça-feira, 29 de outubro de 2013

Paris 2013 - Parte 2

Oi gente!
Continuando como as minhas dicas sobre a maravilhosa Paris, hoje quero falar de comilança :-) Óbvio que não poderia faltar, né? Vindo de mim, o que esperar de uma viagem para a França? :-).
Pois bem.
Especificamente quanto às boulangeries, não tenho muito o que dizer, apenas que em todas pelas quais eu passei encontrei croissants, baguetes, sanduíches e tortinhas doces incríveis.
Perto do "meu apartamento" havia uma padaria que gostamos muito. O nome era Victor 1920 Artisan Boulanger Patissier, mas no pacotinho estava escrito Legay Choc, que, ao que me parece, é do mesmo dono. A primeira fica na Rue Rambuteau, 33, e a segunda, na Rue Ste Croix de la Bretonnerie, 45. As duas são bem próximas do apartamento em que fiquei.
Tanto o croissant quanto a baguete eram deliciosos, mas eu preciso mesmo é falar do cheesecake! Estranho falar de um cheesecake que comi em Paris, sendo que esse doce nem é de origem francesa, não é mesmo?
Por isso mesmo fiquei tão encantada! Só para se ter uma ideia, meu marido não gosta de cheesecake. É difícil convencê-lo a dividir um comigo. No entanto, após experimentar o dessa boulangerie, ele queria comprá-lo todos os dias :-). Veja fotinho:



Ele não tem calda de frutas vermelhas. É só a base e o creme de queijo com não-sei-o-que-mais delicioso. Leva alguma coisa no topo, mas acho que é mais para dar brilho.
Gente (pausa e suspiro)!!! 
Eu simplesmente adorei isso. Não sei explicar exatamente o gosto. É algo viciante, com o doce na medida certa, super saboroso. Posso dizer seguramente que é um dos doces mais deliciosos que já comi na vida. E o mais impressionante é que meu marido também achou isso, mas disse que é bom porque não parece cheesecake :-). Eu acho que parece sim, só que sem o doce da calda que normalmente vai no topo (que eu também gosto, diga-se de passagem) e, claro, é feito com os produtos de excelente qualidade encontrados com mais facilidade e a preços bem menores do que se vê aqui no Brasil (infelizmente).
Como provei doces perfeitos em várias padarias em Paris, não sei se esse cheesecake maravilhoso é exclusividade desse local. Por isso eu digo: se encontrarem cheesecake em qualquer boulangerie em Paris, experimente! Aliás, experimentem todos os doces que virem nessas padarias. Tudo é delicioso mesmo :-). 
O cheesecake custava € 3,50 e o croissant € 1. O resto eu não me lembro.
Outra comidinha a ser comentada neste post é o crepe que comi por lá, mais especificamente a galette e o crepe :-). Lá se é salgado, é galette, se doce, é crepe. Fotinhos:




A primeira fotinho é da cidre para acompanhar :-). Uma amiga me informou que galette ou crepe se come com cidre (não é aquela coisa ruim que a gente vê nos supermercados daqui a R$ 5,00 heim! :-). É uma bebida típica da Bretanha, feita com maçã. Confesso que não me apaixonei. Prefiro acompanhar com um bom vinho (aliás, prefiro acompanhar tudo com vinho :-), mas, como gosto de entrar no clima do local, valeu a pena.
A galette, com a massa de trigo sarraceno, foi de presunto, queijo e cogumelos. Estava deliciosa!! Dá para comer a massa pura que já é saborosa. 
Para a sobremesa, escolhi o crepe com calda de caramel salé. Um caramelo que está "na moda" por lá, com um toque de sal. Super gostoso!
Ah sim! O local em que comi essas maravilhas é o Breizh Café. Li no Conexão Paris que era uma das melhores creperias de Paris (parece que já ganhou como a melhor) e, por isso, precisei ir lá :-). 
Fica na 109, Rue Vieille du Temple. A uns dez minutos a pé do "meu apartamento" (saudade... :-).
A galette custou em torno de € 9, o crepe, € 5 e a cidre, por volta de € 9.
Outra informação muito útil: as galettes e crepes do In The Garden, ali na Asa Norte, perto da gente, não são muito diferentes dessas do Breizh. Percebi que podemos comer galettes e crepes com a qualidade encontrada em Paris. Eu já adorava o In The Garden, agora o admiro ainda mais. Realmente o dono conseguiu manter a tradição e a qualidade dos produtos dele, mesmo aqui, onde tudo é mais caro.
Além dessa creperia, comemos crepes em diversos outros locais :-). Devo dizer que quase todos os dias, depois do almoço, passávamos em uma banquinha de crepes à emporter, para um crepe de nutela. 
Nossa! Viciamos em crepe de nutela. A combinação desse creme de avelã com a massinha do crepe é perfeita! Délice!! :-)
Até!

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Paris 2013 - Parte 1




Oi gente!
Estou em uma fase meio nostálgica, lembrando da viagem maravilhosa que fiz pela França, enquanto trabalho com o pique total desde segunda feira passada.
Quando estamos terminando uma viagem meio longa, vai dando uma saudade de casa, do arroz e feijão e de falar português :-). No entanto, é só voltar à rotina, que as lembranças vêm e dá vontade de retornar imediatamente para aqueles momentos perfeitos, em que, diante de uma paisagem linda, se podia beber vinho e comer doce o tempo todo, sem a menor dor na consciência :-).
Quero passar para vocês algumas dicas sobre essa viagem, de lugares, passeios ou comidinhas que acho que valem a pena. Evidentemente, não vou me debruçar sobre cada detalhe das cidades pelas quais passei, pois há ótimos sites e blogs a respeito, como, por exemplo, o Conexão Paris, Na Provence, Dri Everywhere. O que quero compartilhar são as dicas de amigos, ou desses sites, que testei e realmente gostei, ou mesmo minhas descobertas felizes :-).
A viagem durou 17 dias. Chegamos em Paris no dia 22 de setembro, ficamos sete noites em um apartamento. Alugamos um carro e descemos pelo Vale de Loire até a Provence. Passamos uma noite em Lisboa para aguardar a conexão da TAP para o dia seguinte. Em 9 de outubro estávamos de volta.
Tudo foi simplesmente perfeito! :-)
Pois bem.
Como já conhecíamos Paris, resolvemos alugar um apartamento, para ficarmos tranquilos e sentirmos como era morar na cidade, mesmo que por uma semana :-). 
Daí surge a primeira dica que merece ser compartilhada: o site de aluguel de apartamentos À La Parisienne. Uma amiga da aula de francês (do blog fofo Le Paquet) já tinha contratado com eles e disse que eu podia confiar. Assim, em março deste ano, escolhi o meu apartamento, o Quarto e Sala Beaubourg, um apartamentinho ótimo para um casal (ai... só de olhar as fotinhos no site, dá uma saudade...), com uma cozinha montadinha com cooktop, forno, geladeira e utensílios básicos para fazer alguns pratos e curtir a noite tomando um vinho "em casa" :-).
Além de ter dado tudo certo com a reserva, a melhor parte foi resolver tudo em português. Embora eu consiga me comunicar bem em francês, acho que não há nada melhor do que tirar dúvidas e ser recebida na minha língua. A chance de entender errado alguma informação se reduz a 1% :-). 
Amamos a experiência de nos hospedarmos em um apartamento em Paris. Íamos à boulangerie todos os dias comprar croissants, baguetes e doces. Passávamos no mercadinho (havia uns três próximos) para comprar queijos e vinhos (bem cliché, mas indispensável :-). Realmente muito agradável.
Esse apartamento tinha uma localização excelente. Fica no Marais, um bairro na parte antiga da cidade (do jeito que eu gosto: história, história e história :-), com uma estação de metrô a uns duzentos metros, e perto de vários pontos turísticos.
Desta vez, não entramos em museus ou subimos na Tour Eiffel :-). Queríamos mesmo é ficar flanando pela cidade, curtindo os cantinhos, ruelas e praças que encontrávamos. O único monumento em que entramos foi a Catedral de Notre Dame, pois foi algo que realmente me emocionou na primeira vez que estive por lá. Ficava imaginando quanta história havia passado por ali. Linda.
Outra dica que vou dar nesse post, é sobre um passeio noturno de bicicleta que fizemos. A empresa é a Blue Bike Tours que promove alguns tipos de passeios diurnos e noturno. Essa foi dica de outra amiga que tinha ido a Paris alguns meses antes de mim.
Comprei pela internet e deu tudo certinho. Na noite marcada, lá fomos nós receber as instruções e pegar nossa bicicleta azul para seguir nossa guia. Ah! Durante o passeio tudo é falado em inglês.
Mais uma ótima experiência e pouco convencional, pelo menos para mim. Adorei! Foram aproximadamente quatro horas andando pelas ruas de Paris e vendo os principais monumentos iluminados. Lindo! 
Vale muito a pena, mas tem que saber andar bem de bicicleta e ficar esperto, pois às vezes passamos por ruas meio movimentadas. De todo modo, gostei muito!
Para finalizar essa primeira parte sobre Paris, quero dizer que curtimos muito a cidade, sem pressa. Íamos andar pelo Quartier Latin, pela Île de Saint Louis, pelo Marais, e outros bairros, apreciando a arquitetura, parando para comprar um sanduíche para almoçar sentado em um banco de uma linda praça, comendo sobremesas em todas as boulangeries que encontrávamos, enfim, sentindo realmente a cidade sem o desespero de cumprir roteiros e horários. Inesquecível :-).
Até!

sábado, 12 de outubro de 2013

Ventura Souto

Oi gente!!
Voltei!
Depois de 17 dias visitando lugares maravilhosos, comendo delícias e bebendo bons vinhos, estou na fase de readaptação à realidade e, como bem disse meu marido, de reeducação alimentar :-).
Fui para a França com três metas bem claras: 1) comer o máximo de doces que eu pudesse; 2) comer muita carne de pato (mais especificamente o peito - magret); e 3) tomar vinho até enjoar.
Pois bem. 
A meta 1 foi cumprida. Comíamos no mínimo duas sobremesas durante o dia, muitas vezes três :-). Quando estávamos passeando e encontrávamos uma boulangerie, parávamos para comprar um docinho.
A meta 2 também foi alcançada. Comi bastante pato. Sempre que havia magret de canard no cardápio, essa era minha escolha :-).
Agora, o problema foi com a terceira meta. Tomamos vinho todos os dias. Tintos, brancos e rosés. No entanto, não consegui enjoar :-). Continuo apaixonada pela bebida e, depois de uma degustação que fiz em Chateuneuf du Pape (vou contar aqui), fiquei mais encantada ainda :-). Assim, a meta 3 foi parcialmente cumprida, pois enjoar de vinho é algo que está fora das minhas possibilidades :-).
Antes de começar a escrever alguns posts sobre a viagem, resolvi indicar hoje um local de interesse das leitoras, e que fui visitar durante os preparativos da viagem, buscando sapatinho confortável. É a loja Ventura Souto, aqui no Sudoeste.
Quando vou viajar, preciso de conforto. Não há nada pior do que prejudicar o passeio porque o sapato está machucando. Então, fiz umas pesquisas e comprei, em um site, uma peep toe da linha conforto. Quando chegou na minha casa, odiei. Achei muito feia, pesada e não parecia tão confortável. Percebi que, comigo, esse negócio de comprar sapato pela internet não funciona.
Algumas vezes na semana, almoço no Lotus Azul, na CLSW 100. Ao lado, sempre via a loja Ventura Souto que tinha um adesivo indicando que havia sapatos da linha conforto. Então fui lá conferir.
Ao chegar, fiquei surpresa ao ouvir da atendente que praticamente tudo lá é da linha conforto, inclusive os sapatos de salto alto. Achei bem interessante, pois os modelos são bonitos. Eu, pelo menos, tinha a sensação de que era difícil fazer sapato de salto bonito, da linha conforto. Enfim.
Comprei uma peep toe rosa (ou goiaba, não sei ao certo :-). Vejam:


Comprei dias antes da viagem, mas resolvi que só escreveria sobre a loja se o sapatinho fosse testado e aprovado nos dias de andanças. E foi.
Realmente é muito confortável. Embora fosse novo, não machucou qualquer parte o meu pé. É bem fofinho por dentro e não tem qualquer ponto de costura ou dobrinha que fique em contato com a pele a ponto de machucar. Além disso é bem leve.
Claro que não é igual tênis de academia, pois não tem amortecedor na sola (apesar de macia), então depois de horas caminhando, minhas panturrilhas cansavam um pouco. No entanto, considerando que é bem mais bonito que um tênis de academia para andar na rua, fiquei completamente satisfeita com o conforto desse sapatinho. Me serviu muito bem.
Gostei mesmo! Indico!
A Ventura Souto fica na CLSW 100, ao lado do Sadjik e do Lótus Azul.
Ah! A minha peep toe custou R$ 132,00.
Até!